quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Andando no parque.

Tenho ido quase todos os dias caminhar no parque e observo com atenção os diferentes tipos de pessoas que circulam por lá.
Tem inúmeros velhinhos, aqueles que querem mostrar que ainda tem vitalidade, aqueles que com suas bengalas e passos lentos nos mostram que ainda não desistiram da vida, os que usam camisa, bermuda super alta (quase no pescoço), meias sociais e tênis (são realmente umas figurinhas), aqueles que ficam em "rodinha" conversando com outros senhorzinhos, sem se preocupar com a caminhada em si.
Tem aquelas velhinhas com bermudas gigantes (parecem até pantalonas curtas), camisetas geralmente de campanhas políticas, desconfortáveis com tênis nos pés (acredito que preferiam um bom par de chinelos) andando em passos ritmados e muitas vezes cansados.
Tem a gostosona, que coloca a vácuo seu shorts ou bermuda, um micro top, rabo de cavalo, bronzeado perfeito, tênis caro e muitas vezes garrafinhas de água na mão, elas não caminham, elas não correm (sua muito), elas desfilam, passam pela gente extremamente perfumadas.
Tem as gordinhas que com suas camisetas nos joelhos e calça legging andam depressa pra ver se a gordura corporal não as alcance.
Tem as mulheres normais como eu, que ao ver as gostosonas se sentem uma baleia e ao ver as gordinhas acreditam que ainda há esperança.
Tem os gordinhos que caminham ou correm aquelas corridinhas disfarçadas, inteiramente molhados de suor, pingando feito bica, acreditando que um dia aquela gordura toda vai se acabar (e com empenho e determinação ela se acaba mesmo), só que o curioso é que eles parecem doidos para sair de lá e tomar um enorme copo de cerveja geladíssima...acho que eu também gostaria de um!!!
Tem muitas mamães orgulhosas empurrando o carrinho de seus lindos bebês e algumas babás também.
Tem aquelas pessoas que passam toda arrumada, às vezes, até de salto alto, ou os rapazes de terno e gravata que utilizam o parque para cortar caminho, é visível que estão indo trabalhar, pois nos olham com uma certa mágoa, um certo ressentimento...
Tem muita gente com cachorro, cachorro feio, cachorro bonito, cachorro lindo, cachorro horroroso, pagando mico recolhendo a caquinha que eles fazem (mico maior seria deixá-las lá, mas não dá pra ensinar os animaizinhos a fazer sua sujeira em casa mesmo...)
E tem os sarados, aquelas beldades de corpos esculturais, praticamente um "deus grego", que com corpos perfeitos correm (eles não caminham) sem camisa só de shorts (bermudas nunca, pois escondem as coxas definidas), para deleite da mulherada do pedaço, são verdadeiramente um colírio para os olhos. Mas vendo esses homens tão bonitos, tão vaidosos, me pego pensando se em suas vidas há lugar para uma mulher de verdade, um amor real, dá a impressão que eles se amam tanto que não existe espaço para uma outra pessoa. Penso no meu amor branquelo e barrigudinho, mas essencialmente masculino, profundamente apaixonado, intenso, real, verdadeiro, pleno e...só meu (para as que ficaram animadinhas com a propaganda). Viva o conteúdo, abaixo a embalagem/fachada (mesmo porque quando se tem um homem bonito demais você corre o risco de perder o espaço nos espelhos da casa e seus cremes de beleza pra ele - Pronto Falei!!!)
E com este aprendizado rico e tanta diversidade de pessoas, estilos e semblantes eu fico feliz em saber que apesar de tantas diferenças, todos estamos lá com o mesmo objetivo: qualidade de vida...saúde, saúde, saúde.

Fiquem com Deus.

Beijos meus amores...Tchau!!!

2 comentários:

  1. Aiii mãe se um sarado quiser que eu seja um amor deles eu aceito.
    Tá ótimo o post de hoje.
    Beijosss.
    Te amo

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  2. so vc mesmo ,primeiro vem c/deus grego e isso e aquilo ai depois so pra eu nao ficar c/ ciumes vem de meu barrigudinho
    por que te amo
    bjos

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